AS CURVAS DA MORENA
Nas curvas da morena
Alucinadamente me
perdi
E, afoito povoei cada
meandro
De seu corpo nu
Ao escutar a doce
sinfonia!
Me embriaguez nas carícias
Da suave fragrância
Do mais puro jasmim;
E assim...
Nesse entrelaçar de
ternuras
Pendurei-me em seus
lábios carnudos,
Que
me levaram as alturas.
Em certo momento
Tive medo de me
sucumbir
Ao escalar as
montanhas de seu ventre -
Macio, aconchegante,
Galopante e ardente.
Contudo, usei as rédeas,
A tempo de frenar minha
ignomínia,
Meus execráveis
pensamentos,
Mas envolvido em
loucos momentos
Continuei a subir.
E no topo do prazer
Suguei o néctar do bem
querer
E em boa hora surge o
despertar,
A felicidade, o acalentar,
Os preâmbulos, a
letargia
Da abrasadora
fantasia.
JUARÊZ CARLOS
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